Neste final de semana fomos convocado por um integrante do grupo para irmos até o município de Mariópolis que foi colonizado a partir da década de 40 quando chegaram às primeiras famílias, na sua grande maioria de origem italiana, mas também poloneses e alemães, oriundas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No início o principal ramo de atividade era a extração da madeira. Estudos realizados destacam que a vegetação nativa era composta predominantemente de pinheiro araucária, erva mate, cedro, peroba e outras. Devido a abundância desta matéria prima, instalou-se no município, aproximadamente 29 serrarias. Com o passar dos anos e escassez desta matéria prima, devido ao corte excessivo da madeira e também pelo roubo das toras, passou-se a desenvolver outras culturas, como por exemplo, criação de gado, a agricultura.
Nesta época teve início o cultivo de grãos como feijão, milho e soja. Ano após ano a produção de grãos foi aumentando significativamente, fazendo com que o município ganhasse destaque na produção destes. Estas culturas são as principais fontes de renda do município até os dias atuais. Mas desde as chegada dos imigrantes catarinenses e gaúchos sempre houve uma outra cultura que foi trazida por eles, que foi a parreira, cultura essa presente até a atualidade no município.
Através do cultivo da uva, seus produtores formaram a Cooperativa Vinícola São Francisco de Sales. Cooperativa esta responsável pela produção de diversas variedades de vinho. Os cooperados entregam sua produção total ou parcial de uva à vinícola que as beneficia.
O grupo foi convocado e apareceram na hora marcada e local combinado para a viagem.
Tivemos a companhia de duas selvoas... Daniela e Lilian
O presidente confere o bagageiro antes de partir para ver se está tudo ali (macaco, estepe, triângulo, extintor, caixa de ferramentas, roupa de chuva, paninho para limpar as mãos, tudo isso supervisionado de perto por Amadeu.
Depois de tudo conferido hora de colocar a roupa e pegar a estrada.
Pneus calibrados... tanques reabastecidos... foto tirada....
... Selvagens na estrada - atenção motoristas redobrem sua atenção
Selvagem que é Selvagem combina até na sapatilha.
Chegando em Clevelândia, onde demos uma parada para a foto oficial e para um curso rápido de mecânica em motos, por motivo não declarado aqui fomos impedidos de postar as imagens do curso express, mas a foto do grupo está aí em baixo.
E segue a viagem, pois tínhamos uma missão a ser cumprida, chegar a Mariópolis onde nos esperava ansioso "William" futuro proprietário de uma motocicleta de um motoqueiro selvagem. Quantos não queriam estar no seu lugar? De poder pilotar uma moto que um dia já foi de um Selvagem...
Enfim chegamos, depois de 4 horas hehehehe, estamos em nosso destino "Mariópolis". Enquanto aguardamos a chegada de William "o felizardo" colocamos a conversa em dia...
O presidente mostra orgulhoso que sua motocicleta que agora conta com mais dois cibiés, o que deixa sua motocicleta mais segura durante as jornadas notúrnicas.
O Selvagem Jair comemora a chegada do possível comprador William "o felizardo" e convida aos demais integrantes do grupo para irmos até a residência do comprador para desfrutarmos de um delicioso bolo de laranja com cobertura de chantili.
Ao chegar no local, percebemos que o tal bolo não existia... fomos informado pelo pai do possível comprador que se quiséssemos laranja poderíamos subir na árvore que estava na frente da casa, olhamos para a árvore e em decorrência da idade e destreza dos selvagens achamos melhor ficar sem a laranja. Nesse momento William "O felizardo" faz um test drive na moto.
Jair, após William "o felizardo" sair para o test drive, dá uma encarada no Evandro, abre um sorriso e fala "tu me leva na garupa?"
William "o felizardo" retorna do test... todos o cercam... e ele abre um sorriso e diz: "gostei" mas não vou ficar agora. Entram em um acordo, em breve ele vem até Palmas para fecharem o negócio.
Depois de 4 horas de viagem e muita infração Amadeu joga a toalha grita em alto e bom tom, preciso urgente de um sorvete com cobertura de granulado colorido.
Depois de alimentados e hidratados, pedimos informações sobre a saída para em direção a Palmas e seguimos em comboio...
Não podemos ver uma placa que paramos para fotografar, e não poderia ser diferente ao chegar no trevo da cidade.
e segue a viagem....
E assim termina mais um passeio dos Motoqueiros Selvagens.
Vídeo do passeio abaixo
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